Postagens

Mostrando postagens de junho, 2012

Só escreve quem sente

(...) e então eu só queria um ponto final, mas antes disso eu precisava de uma boa história. Eu não tinha juízo de como era, ninguém nunca havia me dito o quão abstruso seria passar por tempestades tão violentas. A cada caminhar que eu dava aquelas gotículas de morte me empuxavam com força para trás, me atalhavam de ter pensamentos bons, de pôr os joelhos para trabalhar. Estava chovendo, no deserto medial, e eu estava desamparada. Não molhava, a chuva. Mas chovia... Forte, como jamais chovera! Ele estava encolerizado, pranteando. Toda noite eu apanhava a mesma folha, garatujada, suja com o sangue do dedo cortado, bem onde havia descrito a 2ª Guerra Mundial para apresentar no ginásio, acabei deslembrando. E olhava o canto onde havia escrito “Há não, onde deveria. Cadê a história?”. Por dentro a Terceira Grande Guerra estourou, eu era um breu. O sangue era azedo e eu sentia o formigar de meus órgãos resistindo ao que eu estava sentindo. O que eu estava experimentando? Era vazi