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Mostrando postagens de março, 2014

Carta Inacabada - 3

Camille, (...) mas como posso eu dizer que te amo, sem te amedrontar? Eu estou tentando te dizer a verdade... Mas este teu jeito, de despontar encanto e desvanecer-se logo após, me intruja. Eu sou um lobo de brinquedo em tuas mãos, sei que me deixas na chuva vez ou outra, onde cabe um sempre. Aqui estou para ser salvo, fiz de novo... Pus minha vida em chamas e te conferi o cuidado com ela. Temo dizer que poções foram feitas dentro e fora de mim em lugares escuros, acredite. E enquanto eu gritava pela ajuda de outras forças para ganhar teu amor, tu pescavas meus brados no ar. Sim, eu chorei junto com a noite, e contei quantas lágrimas caíram... Apenas para manter meu pensamento ocupado. Calei o canto rotineiro de alma inerme, pois não queria que meu anjo mais belo se tornasse um caso fracassado, já que eles falaram tanto sobre um jeito certo de amar... Eu de pronto me pus entre todos os obstáculos possíveis para fugir à regra. Ah meu bem, eu te amo tão erradamente. É que eu te amo

Carta Inacabada - 2

Camille, (...) eu tentei te pôr entre as linhas dos meus versos e te transformar em palavras todos os dias, desde que deitei meus olhos em teu sorriso morno. E cada olhar que me proporcionavas impetrava ser encaixado em uma poesia. E o som da tua voz, junto aos teus pequenos detalhes, puxava-me para um mar de doces termos que nunca se permitiam abrandar para que eu sossegasse meus dedos com uma dose inteira de ti. Hoje foi diferente, meu amor. Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe. Então, só me restou confidenciar ao mundo a untuosidade de tua ausência que empata toda essa vida minha. E culpo, tão somente, a mim as conversas com o nada existirem. Falha minha ter gravado teu rosto tão afundo em minha mente. De lá você não sai. Miguel, teu lobo sofredor Thainá Seabra

Carta Inacabada - 1

Camille, (...) Perdoa a desordem que irei atentar e os versos que irei enlear para tentar perturbar os olhos que vêm acossando a morada da nossa história. Eu gastarei todos os clichês, apenas por saber que não és a mesma Camille de tantas outras vezes e longas datas. Vamos nos conhecer novamente... Primeiramente, preciso dizer que já fostes cada um de meus amores incertos. Todos, porque dentro de mim nomes são colecionados, e o teu é uma válvula de escape, eu usei-o ao falar de outros. Quem és desta vez? Vista um manto de temperamento turbulento e me desvalha. Pronto, agora tu és quem tu és. Prazer, Miguel, alguém que canta para ti nas noites de lua cheia e talvez em todas as outras. Carregador de um coração execrável que vem sido esmagado por ti. Miguel, teu falso lobo Thainá Seabra

I Can't Make You Love Me

Apague as luzes.  Abaixe a cama.  Diminua essas vozes d entro da minha cabeça.   Deite-se comigo.  Não me conte mentiras, a penas me segure firme.  Não faça sermões. Porque eu não posso fazer você me amar, s e você não ama.  Você não pode fazer seu coração sentir a lgo que ele não sente.  Aqui no escuro, n estas últimas horas, e u entregarei meu coração.  E vou sentir o poder, m as você não vai.  Fecharei meus olhos, e ntão não verei o  amor que você não sente, q uando está me abraçando. Amanhã vai chegar e  eu vou fazer o que é certo.  Apenas me dê até lá p ara eu desistir desta luta.  E eu vou desistir dessa luta, p orque eu não posso fazer você me amar...