O Pouco Que Sobrou
De dois eu faço zero, e de três eu quero dois. Há uma estrada que leva à minha casa, ela passa por onde ninguém quer passar. Eu passei por muitas outras antes de chegar... Não acabou, não se calou, ainda perece com um grito silencioso. Mas já não faz sorrir, ou chorar. Já não aperta onde devia apertar. “Boa moça que já não é. Maltratada e violentada pela dor que a solidão lhe causa. Fincou-se no eterno, Apesar de desejar uma cova para tão cedo.” Cheios de entrelaços, palcos sem vidas que se desatam para nenhum só e nos atam com milhões. Versos fervidos em um camburão de morte, onde se joga – de segundo em segundo – vidas vãs. Onde moro, e me abrigo. Na terceira via chamada de quatro, antes não havia flores. Presentemente existe, mas estão todas cadavéricas, sem cor... E sem nota para reanimar os campos que já não se sente o perfume ao cintilar o que não se quer para nunca mais... A saudade é a mesma que o sol sente pela lua, se encontrando apenas para assassinar uns e