Trecho

Desde o começo não sei quem és, no fundo não te conheço. Se calhar sou o culpado se calhar até mereço. Quis confiar em ti mas não deixaste ou não quiseste. Imagino as coisas que tu nunca me disseste (...) Ouvir o que nunca ouvi, ver o que nunca vi, nem conheci (...) Há coisas em ti que tu não mostras ou já não gostas. Quantas vezes te pedi para seres sincera... Imagino tanta coisa enquanto estou à tua espera (...) Será que é verdade quando dizes que me amas? Será que alguém te toca em segredo, será que é medo? Será que pra ti não passo de mais um brinquedo? Será que exagero será que não passa de imaginação? Será que é o meu nome que tens gravado no coração ou não? Eu sou a merda que vês, ao menos sabes quem sou. E sabes que tudo o que tenho é tudo aquilo que te dou, nunca te prometi mais do que podia. Prefiro encarar a realidade a viver na fantasia (...) Também te magoei mas nunca foi essa a intenção, e acredita que ver-te infeliz partiu-me o coração. Mas errar é humano e eu dou o braço a torcer, reconheço os meus erros, sei que já te fiz sofrer (...) E se ainda não me conheces, então nunca conhecerás (...) Desculpa-me ser mal educado quando estresso, assim me expresso... Sou frio, praguejo o excesso. Se conseguíssemos dialogar já seria um progresso. A chama enfraquece e está a morrer aos poucos. Porque é que é assim? Será que estamos a ficar loucos? Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti... Esta é a carta que eu nunca te escrevi...

A Carta Que Eu Nunca Te Escrevi, Tribalistas

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